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quinta-feira, 23 de junho de 2011

Muricy na Libertadores: dez jogos, título, carro e homenagem do Rei

PARABÉNS A TODOS OS SANTISTAS E A VOCÊ MURICY RAMALHO, QUE TROCOU O PÓ DE ARROZ POR UMA BOA PEIXADA A TEMPO.



Treinador termina competição invicto à frente do Santos, com premiação de destaque das finais e agradecimento do 'torcedor' Pelé no gramado

Por Adilson Barros e Julyana Travaglia
São Paulo

Muricy recebe chave de carro (Foto: Marcos Ribolli / Globoesporte.com)
Campeão, Muricy Ramalho ainda ganhou um carro
(Foto: Marcos Ribolli / Globoesporte.com)

Dez jogos, um título, um carro e uma homenagem de Pelé. Este é o resumo de Muricy Ramalho na Libertadores 2011 à frente do Santos. Depois de cinco participações, ele conseguiu, neste dia 22 de junho, o primeiro título sul-americano da sua carreira.

E ainda foi eleito após a vitória do Santos por 2 a 1 sobre o Peñarol-URU o "destaque" da conquista, recebendo de um dos patrocinadores da competição a chave de um carro como prêmio. Além disso, ainda foi homenageado por Pelé, que caminhou até o centro do gramado erguendo o braço direito do treinador para o alto.

- Há muitos anos o Santos está atrás disso, e eu também. Chegou a minha vez - disse o técnico, emocionado, ainda no gramado.

Tachado como especialista em pontos corridos nos últimos anos, o treinador aproveitou a sua curta passagem pela Vila Belmiro até agora para brilhar em torneios cuja forma de disputa é o mata-mata. Primeiro, o Campeonato Paulista, deixando São Paulo e Corinthians para trás. Nesta quarta-feira, a conquista sul-americana, após vitória por 2 a 1 sobre o Peñarol. no Pacaembu.

Em dez jogos pelo Santos na competição sul-americana, Muricy Ramalho não viu sua equipe perder nenhum. Venceu o Cerro Porteño (2 a 1), sem Neymar e Elano, no Paraguai, logo que chegou, em um momento que poderia custar a eliminação da equipe, logo em sua chegada.

Na sequência, passou pelo Deportivo Táchira-VEN, e garantiu a vaga nas oitavas de final da Libertadores. América-MEX, Once Caldas-COL, Cerro Porteño-PAR e, por fim, o Peñarol-URU ficaram pelo caminho até o treinador colocar a Libertadores pela primeira vez em seu currículo.

- Vocês não imaginam o que eu lutei para alcançar isso aqui, eu merecia - completou Muricy.

ganso muricy ramalho santos x peñarol   (Foto: Marcos Ribolli/ GLOBOESPORTE.COM)Muricy abraça Ganso e comemora o título sul-americano (Foto: Marcos Ribolli/ GLOBOESPORTE.COM)

E olha que Muricy Ramalho correu muito atrás da sua primeira conquista sul-americana. Em sua estreia no torneio, em 2004, caiu com o São Caetano nas quartas de- inal, nos pênaltis, diante do Boca Juniors, na Argentina.

Depois, participou da competição quatro anos consecutivos à frente do São Paulo, perdendo na final em 2006, para o Internacional, em 2007 nas oitavas, diante do Grêmio; no ano seguinte o algoz foi o Fluminense, no Maracanã, nas quartas, assim como em 2009, quando o Cruzeiro tirou o Tricolor nesta etapa, dentro do Morumbi.

Este ano, nem mesmo Muricy esperava a conquista pelo Santos. O treinador iniciou a competição à frente do Fluminense, com um começo bastante irregular. Após problemas com a diretoria do clube carioca, deixou o cargo para assumiu o Peixe um mês depois.

O tempo provou que ele fez um bom negócio. Para ele, e para o Santos.

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